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sábado, 30 de outubro de 2010

Qual é o caminho da Tv Aberta?


Nos últimos anos o que se tem visto é uma queda gradual, porém contínua, do número de televisões ligadas e sintonizadas nas emissoras de TV aberta no Brasil. Muito se tem falado sobre a significativa queda de audiência de alguns produtos da principal emissora aberta do país, a Rede Globo, como suas principais novelas que, volta e meia, estão sofrendo com números baixos de audiência.
Porém, ao se fazer uma análise fria dos números, principalmente na média geral diária de cada uma das emissoras, percebe-se que nenhuma apresenta crescimento expressivo. Na verdade, a grande maioria apresenta queda - umas mais que as outras. Mesmo a Rede Record vem sofrendo nos últimos anos, após uma impressionante guinada na primeira metade da década até assumir definitivamente o posto de segunda principal Rede do país, a emissora se estabilizou e, nos últimos dois anos, vem sofrendo pequenas quedas em suas médias diárias.
Pelos números percebe-se que não é verdade a afirmação que o costume do brasileiro está mudando. O telespectador não está deixando de sintonizar a Rede Globo para assistir a Rede Record ou qualquer outra emissora. O público está simplesmente ligando menos a televisão ou a utilizando para outra atividade, principalmente assistir programas através da Rede Fechada, as tradicionais TVs por Assinatura.
Nos últimos cinco anos, principalmente nas grandes metrópoles do país, houve um boom das TVs por assinatura graças a empresas que entraram no Mercado para popularizar o preço deste tipo de produto que, até então, era quase que exclusivamente da Classe Média alta. Empresas como Telefônica, Oi e Embratel criaram suas TVs por assinaturas a preços quase módicos (é possível assinar um pacote básico atualmente por impressionante R$39,90) e o telespectador correu para assinar.
Tendo a opção de, no mínimo, trinta canais diferentes, é evidente que o público das emissoras abertas tenda da diminuir. Não há de se discutir se as emissoras fechadas são melhores ou piores que as TVs abertas (ambas possuem qualidades e defeitos), porém, com tantos canais, as opções são muito mais ricas e a audiência fica muito mais fragmentada. Quando a Globosat lançou o canal a Cabo Viva com uma programação rica em telenovelas e programas antigos da Rede Globo, pouco tempo depois, houve uma reportagem de repercussão nacional, dando conta de que a novela Passione estava perdendo audiência para esta emissora.
Em tempos em que cada vez parece mais claro que o telespectador não possui mais apenas 06 ou 07 opções de canais diferentes, mas pelo menos 30 deles, é impossível imaginar que o caminho da TV aberta seja de crescimento em relação aos números de audiência. É provável que a Rede Globo nunca mais veja uma novela das 8 registrar média geral por voltar dos 45 pontos, da mesma forma que, parece improvável, imaginar que Record ou SBT consigam fechar a média-dia com dois dígitos, quando ocorrer, será exceção.
O melhor caminho para as emissoras é entender que boa gama do telespectador agora possui opções e, portanto, o share de TVs ligadas não deve aumentar, antes, diminuir. Portanto, o ideal é que essas Redes abertas briguem entre si, tentando roubar audiência da concorrente porque, parece cada vez mais claro que, o público está mais atraído pela TV fechada. E isso é irreversível.
FONTE:NATELINHA
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